Os alunos da escola estadual Antonio Augusto Netto, no parque São Jorge, zona Sul da cidade, devem ter nesta segunda-feira mais um dia difícil para estudar. Mas, não é por causa de semana de provas. É pela falta de condições de permanecer nas salas de aula. O problema foi provocado por infiltrações que se agravaram com a chuva dos últimos dias. Resultado: algumas salas tiveram que ser interditadas e o cheiro de mofo incomoda.

Escola está localizada na zona sul

"As salas estão todas alagadas e por conta disso estão deixando todos os alunos nas quadras e corredores até mesmo alguns  professores  estão achando um absurdo ter aula neste local", informou um dos estudantes por mensagem via WhatsApp ao portal Visão Notícias.com. Ele também enviou fotos e vídeo denunciando o problema.

Preocupados com a situação que se agravou com a chuva dos últimos dias, eles mesmo resolveram furar o teto para que a água escoasse, evitando que pudesse ocorrer um acidente mais grave no local. Pelas fotos, é possível ver que as carteiras foram separadas e baldes ficaram cheios de água. Uma tentativa frustrada, já que o piso ficou completamente alagado.

No forro de uma das salas é possível ver as marcas da infiltração: mofo já começa a aparecer

Em outras fotos, o forro está totalmente manchado e já estaria formando mofo e um cheiro insuportável, segundo informam os alunos. A escola tem cerca de 1.300 alunos que estudam em três períodos.

REPAROS DE EMERGÊNCIA

A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação emitiu uma nota admitindo o problema, mas que não haveria prejuízo para os alunos porque teriam sido remanejados para outras salas de aula. Além disso, serviços emergenciais já estão previstos. Veja a nota:

Piso do corredor: água escorrendo das salas de aula

"A Diretoria Regional de Ensino de Marília informa que não houve prejuízo aos alunos. Os estudantes foram realocados para outras  salas e estão tendo aulas normalmente. A diretoria tomou todas as providências, a unidade móvel já iniciou os serviços paliativos, como furos na laje para aliviar a pressão e peso da água e limpeza das calhas. O núcleo de obras da diretoria realizará nos próximos dias, assim que o tempo estabilizar, os reparos emergenciais".

Veja o vídeo: