Após ter dado à luz seu primeiro filho, Enzo, em 2014, na Maternidade e Gota de Leite, a técnica de enfermagem Thaynara de Oliveira Graciane retornou à instituição para o nascimento do segundo filho, Leonardo.

No entanto, ela encontrou um local totalmente diferente: ao invés de pré-parto em quarto coletivo, contou com um espaço só seu no Centro de Parto Normal (CPN) onde permaneceu acompanhada de seu esposo.

“Foi uma experiência muito boa e me senti muito acolhida”, comentou ao elogiar o quarto privativo com banheiro, TV, ar condicionado e toda estrutura para o trabalho de parto e parto, incluindo o berço aquecido que recebeu seu filho após o nascimento. 

Thaynara, que trabalha na Santa Casa de Misericórdia de Marília e no Hospital das Clínicas, afirmou que foi fundamental ter ficado com o marido, em um quarto bem equipado, contando com o suporte dos profissionais de fisioterapia, enfermagem obstétrica, técnicas, auxiliares e médicos. “A gente se sente muito protegida e acolhida. Toda a equipe está de parabéns por esse tratamento humanizado”, assinalou.

Segundo a enfermeira obstétrica Jordana Galvão de Castro Ferreira, que teve a oportunidade de realizar o primeiro parto nas novas instalações da maternidade, o funcionamento do Centro de Parto Normal, “Como profissional, é uma satisfação ter a oportunidade de trabalhar em uma instituição humanizada".

Os cinco quartos do CPN possuem infraestrutura completa para assistência ao trabalho de parto, parto e recepção neonatal. Desta forma, todos os procedimentos ocorrem em um mesmo ambiente, sem que haja a necessidade de mudança de sala.

A enfermeira Jordana destacou a importância “em manter o vínculo mãe/bebê/família desde o nascimento e, neste novo ambiente, podemos respeitar este momento sem interferir”.

Por conta da pandemia, a maternidade tem realizado medidas de distanciamento entre as puérperas, mantendo somente uma paciente por quarto, ou no máximo duas, no pós-parto no piso térreo da maternidade.

Para a presidente da Gota de Leite, Virginia Maria Pradella Balloni, “acompanhar a evolução do nosso trabalho, da infraestrutura e o atendimento humanizado às nossas pacientes é muito gratificante. Somos uma instituição que atende 100 por cento pelo SUS com nível de hospital particular”, assinalou.