A Central funciona de segunda a sexta, das 7h às 17h, na Secretaria Municipal da Saúde. Envolve a Unimar, Univem, Famema, Asserti, Unimed, Acim e Covidas

A Central de Monitoramento Covid, criada pela Secretaria Municipal de Saúde e idealizada pela Atenção Primária a Saúde de Marília, com apoio da Vigilância Epidemiológica e do Núcleo de Informações da Secretaria de Saúde de Marília, tem como objetivo orientar o isolamento dos casos suspeitos e confirmados, o monitoramento do estado de saúde de cada paciente e familiares e a condução destes casos para os serviços de saúde de referência.

A Central funciona de segunda a sexta, das 7h às 17h, na Secretaria Municipal da Saúde. Atualmente é coordenado pela Dra. Deborah M. Kriguer, médica de Saúde da Família e Comunidade e conta com uma equipe multidisciplinar composta por 15 profissionais, dentre eles, Dentista, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta, Educador Físico e Fonoaudiólogo, além de outros profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família.

Os profissionais da Central ligam diariamente para os pacientes que foram atendidos nas Unidades Sintomáticas (referência para Covid) e para aqueles que receberam alta hospitalar com a finalidade de realizar orientações sobre a doença, bem como identificar sinais e sintomas de gravidade e condução do paciente até o possível último dia da doença.

Um grande potencial desta equipe é acolher os pacientes e seus familiares por meio de uma escuta qualificada, propiciando conhecimento e segurança para melhor enfrentamento da pandemia.

Apoio da Unimar

As ligações foram aperfeiçoadas com a aquisição de dez novos aparelhos de celular cedidos pela Associação Beneficente Hospital Universitário (ABHU) da Unimar.

De acordo com a gestora da ABHU Márcia Mesquita Serva “é importante colaborar com projetos promovidos pela Secretaria Municipal de Saúde no enfrentamento da Covid, promovendo agilidade no acompanhamento dos pacientes e, assim, resultados positivos no seu tratamento”.

Além da ABHU, a Secretaria Municipal da Saúde conta, ainda, com a parceria dos alunos do 5º ano do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina e Marília (Famema), o que fortalece ainda mais o trabalho que está sendo realizado.

Hackathon pela Vida

Todos os dados obtidos são registrados em um Sistema de Monitoramento de Informações. Esse Sistema foi elaborado pelos alunos do Curso de Sistemas de Informação da Univem que venceram o Concurso “Hackathon pela Vida”.

O Hackathon teve o objetivo de atender a necessidade de organização das informações de Monitoramento do Covid na Rede Municipal de Assistência a Saúde do Município.

Esse concurso foi promovido pela Life, em parceria com a Asserti, a Unimed, a Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília) e o Covidas.

De acordo com o Pró-reitor de Inovação e Desenvolvimento Institucional do Univem e presidente da Asserti, Prof. Dr. Elvis Fusco, a cidade de Marília tem sido impactada pelo seu ecossistema de inovação e tecnologia, por meio de projetos como esse que beneficiam a população, por intermédio da articulação dos seus principais atores de TI, empresas, entidades de classe e educação e alunos e profissionais de TI.

Para maiores informações, confira o vídeo:

Balanço

Até o momento foram beneficiados 2.297 pacientes das Unidades Sintomáticas e 329 pacientes provenientes de altas hospitalares. “Estamos vivenciando momentos de enriquecimento profissional com as ligações diárias, recebendo carinho da população sempre disposta a nos atender e nos responder às perguntas. Costumo dizer que está sendo bom para quem é monitorado, mas ainda melhor para nós, os monitores”, cita a médica Deborah Kriguer.

Para o Secretário da Saúde, Cássio Luiz Pinto Júnior, as ações realizadas pela Central de Monitoramento fortalecem o trabalho em Rede, acompanhando os pacientes nos diferentes pontos de atenção a saúde, ou seja, no âmbito hospitalar, na atenção primária e, principalmente, no cenário domiciliar.

A utilização dos meios de comunicação e a tecnologia remota facilitam e agilizam o monitoramento, oferecendo segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais que trabalham na Central.