Cenas do cotidiano marcam a vida de policiais rodoviários

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A vida dos policiais rodoviários, tanto estaduais como federais, não se resume apenas em patrulhar as rodovias, fiscalização ou atender acidentes. Muitas vezes eles se deparam com cenas do cotidiano que podem mudar tanto a vida deles como das outras pessoas.

Foi o que aconteceu no último fim de semana, em São José do Rio Preto, com uma inspetora da PRF. Ela estava em patrulhamento quando percebeu um homem usando um par de muletas que caminhava às margens da BR-153, com uma expressão de tristeza e resolveu verificar o que estava acontecendo.

Vida abalada

O homem era Gustavo de Oliveira Casseta, de 40 anos. A carreira promissora de gerente de uma grande de loja de departamentos ruiu quando ele perdeu a mãe para o alcoolismo há 10 anos. Com a família totalmente abalada, Gustavo viu-se sem chão e sem teto. Desde então ele caminha pelas rodovias, em busca de um futuro incerto, fugindo de uma saudade que não consegue amenizar.

A caminhada passou a ser mais difícil depois de uma torção no pé, que não melhora pela falta do repouso necessário. O par de muletas passou a ser a única companhia de Gustavo nesta caminhada.

Ofereceu ajuda

A policial sensibilizou-se com a história de Gustavo. Não podendo oferecer nada mais do que alguns minutos de atenção, ela entregou a ele a refeição que havia providenciado para si mesma. 

Gustavo vem do Paraná e tem como objetivo o Estado de Goiás. Histórias como a dele são comuns na BR 153. Os caminheiros que andam às margens da rodovia são monitorados pela Polícia Rodoviária Federal, recebendo o devido encaminhamento diante das necessidades encontradas.

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