Na manhã desta segunda-feira (29), a Justiça do Rio expediu o alvará de soltura de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto em 2021. Ela deixou o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, após o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogar a prisão preventiva e conceder sua liberdade.
Na decisão, que deferiu o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Monique, o magistrado afirma ausência de “fundamentos idôneos e suficientes que justifiquem a manutenção da custódia cautelar da paciente”.
‘Mataram meu filho mais uma vez’
Leniel Borel, pai do menino Henry e assistente de acusação no processo que apura a morte da criança, disse que a decisão de Noronha foi “um absurdo”.
"É muito triste, como pai, ter que lutar todo dia e ainda assim ver o sistema beneficiar, em vez da vítima, o assassino. É um absurdo, e vou tentar recorrer, sim", disse ele.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





