Câncer de mama pode causar coceira e secreção

Conheça outros sintomas da doença que vão além do nódulo doloroso
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O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Estatísticas indicam aumento no número de casos mundialmente. Se diagnosticado precocemente e tratado, seu prognóstico é relativamente bom. No Brasil, a mortalidade por câncer de mama continua elevada provavelmente por ser uma doença diagnosticada ainda em estágios avançados.

O câncer de mama não é comum antes dos 35 anos, porém a partir dessa idade o número de casos aumenta progressivamente. Mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se parentes de primeiro grau foram acometidas pela doença antes dos 50 anos, merecem mais atenção, devendo ser acompanhadas a partir dos 35 anos.

Os sinais do câncer vão além da presença de um nódulo na mama, podendo se apresentar das seguintes formas:
1- Alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, com aspecto semelhante à casca de laranja
2- Coceiras e vermelhões, que devem ser avaliados
3- Secreção pelo mamilo com sangue ou secreção mais clara também é um sinal de alerta
4- Há o sintoma do câncer palpável, que é o nódulo no seio, acompanhado ou não de dor
5 -Podem também surgir nódulos palpáveis nas axilas.

Lembre-se de que nem sempre essas alterações são sinais de câncer de mama. Por exemplo, a causa mais comum de dor no seio são as mudanças hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual de uma mulher.

As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia. O exame clínico das mamas deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres a partir de 40 anos.

Só o autoexame resolve? O autoexame pode ser realizado pela própria mulher para que conheça melhor seu corpo e possa notar possíveis alterações, mas não é eficaz para a redução da mortalidade do câncer de mama, porque ele só possibilita o diagnóstico de nódulos mais volumosos, enquanto a mamografia pode encontrar nódulos menores, e com isso em fases de mais fácil curabilidade.

Artigo: Dr. Artur Malzyner - Oncologia - CRM 20456/SP

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