Caminhoneiro é solto após passar três dias preso por engano

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O caminhoneiro Fábio Júnior Prates Rosa, de 40 anos passou dois dias no Centro de Detenção Provisória de São José do rio Preto, após ser preso injustamente, após ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) usada por um criminoso.

Ele foi solto somente depois que o advogado entrou com um pedido de revogação da prisão e comprovou que o cliente estava viajando com a família no dia do crime.

“Estava com o carro parado. Quando meu filho foi buscar marmita, minha filha veio para o meu colo. Eles [policiais militares] vierem, me abordaram, puxaram a documentação e disseram que eu teria que acompanhá-los até a delegacia", contou o caminhoneiro.

“Fiquei em choque. Nunca roubei nada. O momento mais difícil foi a hora que entrei na viatura na frente dos meus filhos. Isso foi o fim", disse Fábio.

No dia 31 de janeiro, quando o roubo aconteceu, o caminhoneiro estava viajando com a família. As fotos da viagem foram as provas apresentadas pelo advogado de defesa de Fábio durante a audiência de custódia.

Fábio passou por uma situação semelhante em 2018, quando também foi levado à delegacia porque um criminoso tinha usado os dados pessoais dele no momento da prisão. O delegado, neste caso em específico, percebeu o equívoco, e nada aconteceu.

Fábio passou um dia na carceragem da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e dois no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.

 

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