Uma cachorra foi levada à Prefeitura de Florianópolis para "assinar" um projeto de lei sobre a leishmaniose visceral, doença que atinge cães e humanos. A proposta prevê que tutores de baixa renda que optarem por tratar o animal recebem do município o medicamento necessário.
A doença é transmitida pelo mosquito-palha infectado. A leishmaniose não tem cura e o cão doente, mesmo em tratamento, continua sendo portador, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Dessa forma, o mosquito, ao picá-lo, fica infectado e pode transmitir o protozoário causador da moléstia para outros cães e pessoas.
Em humanos, a doença pode evoluir para a morte. Durante a solenidade, a cachorra chamada Many teve a pata carimbada no documento.
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De acordo com o projeto de lei, é considerado tutor de baixa renda aquele que possuir renda familiar de até três salários-mínimos. Atualmente, esse valor seria de R$ 3.300.
Conforme a prefeitura, a atual política pública de saúde no Brasil prevê que a doença é uma ameaça também para humanos e, caso o tutor não faça o tratamento do animal, o cão deve ser eutanasiado.
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