Brasileiro que mais escalou o Monte Fuji, no Japão, é de Marília

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Ir ao Japão e não conhecer (ou pelo menos fotografar) o Monte Fuji é o mesmo que ir a França e não estar perto da torre Eifel. Foi o que aconteceu com o mariliense Claudio Silva. Ele está completando 25 anos como um "escalador profissional" desse monte. Até agora são 347 escaladas oficiais, se tornando o recordista estrangeiro.

Como milhares de dekasseguis brasileiros, Claudio se aventurou e foi trabalhar em solo japonês. Como gosta muito de esportes e é apaixonado por montanhismo, (em um dos momentos de descanso), ele conheceu o Monte Fuji e foi paixão a primeira vista. 

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O Monte Fuji é considerado um dos mais belos cartões postais do Japão e uma das montanhas mais bonitas do mundo, devido à sua beleza e simetria. 

Mas, para quem não tem preparo físico e um pouco de experiência em montanhismo, subir o Monte Fuji não é tarefa fácil.

Claudio conta que houve ocasião em que ele e sua equipe teve que descer faltando 300 metros do topo, por falta de melhor preparo físico e paciência, devido a baixa temperatura, falta de ar e ventos fortes, dependendo da época.


Em 2014, Claudio já havia concedido uma entrevista ao Visão Notícias falando sobre a sua paixão pelo Monte Fuji. Na época, ele já havia completado mais de 40 subidas. Portanto, foram mais de 300 nos 10 anos seguintes, levando (como guia) muitos turistas brasileiros e de outros países. 

Se tornou especialista

O mariliense foi persistente e hoje se tornou um dos guias mais requisitados por turistas para escalar o monte. Tanto que se tornou o recordista estrangeiro, com 347 escaladas oficiais.

O mariliense se tornou um dos guias ao Monte Fuji.

Claudio lembra que desde o ano passado o governo limitou a quantidade de alpinistas por dia que depende da trilha e da época do ano (o Trilho Yoshida, o mais popular, tem um limite de 4 mil turistas por dia). Quem não seguir as regras pode ser multado ou até preso e inclui a proibição de usar drones.

Ele acrescenta que, antes de programar viagem ao Japão com objetivo de conhecer o Monte Fuji, é preciso agendar a escalada, inclusive com reservas para pousar nas barracas existentes no trajeto (passar a noite), já que hoje é proibido subir e descer no mesmo dia. 

História do Monte Fuji

O Monte Fuji, formado aproximadamente há 100.000 anos atrás por constantes erupções vulcânicas, se tornou a maior montanha do Japão, com 3.776 metros de altura. A última erupção em 1707 durou 16 dias, quando as cinzas vulcânicas alcançaram Tóquio. 



A atividade vulcânica também é responsável pela formação do Hoeizan (um dos picos secundários do Fuji), dos cinco lagos na base da montanha e das diversas cavernas perto da Floresta Aokigahara. A área também foi abençoada com muitas fontes termais ricas em minerais, tornando a região um paraíso para a recreação ao ar livre e o descanso.

Atualmente, o Monte Fuji e seu entorno são um destino recreativo popular para caminhar, acampar e relaxar. Um dos símbolos mais emblemáticos do país, viajantes de todo o mundo se dirigem às províncias de Shizuoka  e Yamanashi  para visitar essa montanha inspiradora. Segundo os japoneses, no entanto, o Monte Fuji  há muito tempo é considerado um lugar de importância espiritual e uma fonte de inspiração artística.

Conheça o Monte Fuji:


Fonte: SBT.
 

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