Chega a ser quase a população que vive na cidade de São Paulo a quantidade de pessoas que em plena era da informação ainda não saberm ler e nem escrever o próprio nome.
Dados divulgados nesta semana pelo IBGE comprovam que 11,3 milhões de brasileiros são analfabetos.
Os números são melhores na avaliação de 2016, quando 7,2% da população brasileira não dominavam leitura e escrita. O índice de agora corresponde a 6,8% da população.
A região que concentra maior número de pessoas analfabetas continua sendo o Nordeste brasileiro, onde 13,87% dos brasileiros que vivem nos Estados nordestinos não sabem ler e escrever.
A segunda região em número de analfabetos é o Norte, com 7,98% de moradores na faixa de 15 anos ou mais nesta condição.
Embora, de modo geral, o analfabetismo tenha sofrido queda, o Brasil pode não cumprir a meta de erradicação, em 2024, para a faixa de 15 anos ou mais. “Para alcançarmos a erradicação do analfabetismo em 2024 os desafios são grandes, mas para acontecer vai depender do que a política pública fará por este grupo para que essas pessoas sejam alfabetizadas”, afirmou a analista do IBGE e coordenadora dos estudos, Marina Aguas.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação 2018, o Pnad Educação, e foram divulgadas nesta semana no Rio de Janeiro pelo IBGE.
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