Quadrilha que atuava no tráfico de entorpecentes na zona Norte recebeu condenação da Justiça de Marília
Conhecida como “Bonde da Pracinha”, uma importante quadrilha que promovia o tráfico de entorpecentes na Vila Nova e Vila Barros, ambas na zona Norte, foi condenada pela Justiça de Marília.
A maior pena foi aplicada para o réu Ronaldo Marques Ferreira, considerado chefe do bando criminoso, que teria de cumprir 11 anos de prisão em regime fechado.
De acordo com a decisão do juiz da 3a Vara Criminal de Marília, Décio Divanir Mazeto, a materialidade das infrações está consignada de forma convincente nos laudos técnicos. O tráfico era exercido em larga escala, tanto que os distribuidores se valiam de indumentária com caracterização específica para serem identificados.
Ronaldo Marques seria o chefe da quadrilha
“O acusado Ronaldo Marques Ferreira era o preceptor dos demais, condutor do esquema criminoso e distribuidor das tarefas. O tráfico de drogas, modernamente, tem caráter epidêmico no país e exige severidade em sua repressão”, disse o magistrado em sua sentença.
Ronaldo Marques Ferreira foi condenado a cumprir pena de sete anos por tráfico e outros quatro por associação para o crime, totalizando 11 anos de prisão.
Danilo da Rocha (foto/direita) recebeu pena de 10 anos e seis meses de prisão. Paulo Victor Gerônimo da Cunha, Josimar Benedito Marques Ferreira, Fabiano Freire da Silva, foram condenados ao cumprimento de oito anos de prisão.
Júlio César Biciana Terra foi condenado a cumprir pena de três anos de prisão por associação para o crime, assim como Altimar Rogério Ferreira.
Fabiano: 8 anos de prisão
Dagoberto Alexandre da Silva recebeu pena de quatro meses de prestação de serviços à comunidade.
Rodolfo Rodrigo Tardim Ferreira foi advertido sobre as consequências do uso de drogas, enquanto Alfredo Aparecido da Silva, Heraldo Bolognesi e Derick Reis Gomes Vaz, foram absolvidos.
PRISÕES - Segundo a Polícia Civil, no dia 23 de maio de 2013, um indivíduo jogou um pacote com droga em uma casa, sendo que Dagoberto Alessandro da Silva, 39; o estudante Alfredo Aparecido da Silva, 22; e o comerciante Danilo da Rocha, 22; teriam passado pouco tempo depois para pegar o entorpecente, desencadeando o início da operação. Os policiais civis detiveram Ronaldo em sua casa.
Josimar condenado a oito anos de prisão
A ação contou com 40 investigadores, que também prenderam o servente Paulo Victor Gerônimo da Cunha, 21; Rodolfo Rodrigo Tardim Ferreira, 21, conhecido como “Boca”; e o servente Fabiano Freire da Silva, 33, o “Boy Branco”, que tentou fugir do cerco policial, mas foi rapidamente detido.
Foram apreendidos um veículo Audi A3, um Fusion, um Astra e um Brava. Na residência localizada na Rua Gaspar de Lemos, os policiais civis apreenderam quase nove quilos de cocaína. Parte da droga estava em um dos automóveis apreendidos pelos policiais civis. Também foram apreendidos aproximadamente 5,5 mil pinos plásticos para armazenamento da droga.
Para serem facilmente identificados por usuários de entorpecentes, os criminosos utilizavam um uniforme no momento em que estavam promovendo a venda das drogas. Eles usavam uma camiseta com a inscrição “Bonde da Pracinha”, em referência à praça localizada entre as Ruas Lazarino Casadei e América, na Vila Nova, onde efetuavam o comércio ilícito de drogas.
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