Após sete horas de cirurgia, o presidente Jair Bolsonaro teve a bolsa de colostomia retirada na segunda-feira, 28, e o trânsito intestinal finalmente reconstruído quase cinco meses após ser atingido por uma facada. Segundo boletim médico, a operação ocorreu sem complicações e, após a cirurgia, o presidente foi encaminhado para a UTI do hospital.
A operação, iniciada às 8h30 e concluída às 15h30, durou o dobro do previsto por causa de inúmeras aderências intestinais encontradas no abdome do presidente. A condição, decorrente das duas cirurgias anteriores, ocorre quando tecidos de cicatrização das alças do intestino "grudam" em outras partes do órgão, o que pode levar à obstrução intestinal.
Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, a quantidade de aderências exigiu que os cirurgiões fizessem "uma verdadeira obra de arte" para poder remover todas elas e reparar o intestino de Bolsonaro. "A cirurgia foi conduzida de uma forma muito especial, muito cuidadosa, devido à quantidade muito grande de aderências", afirmou o porta-voz, em coletiva de imprensa no Hospital Albert Einstein, horas depois da cirurgia.
Volta ao trabalho: Ainda na entrevista coletiva, Rêgo Barros confirmou que Bolsonaro ficará em repouso por 48 horas e, na quarta-feira, retomará as atividades de presidente, em gabinete montado no hospital. A previsão é de que Bolsonaro tenha alta em dez dias. No entanto, disse o porta-voz, a depender da evolução do quadro do presidente, esse período poderá ser menor.
Acompanharam Bolsonaro no hospital a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e três dos seus cinco filhos: Eduardo, Carlos e Renan.
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