Na contramão do que dizem especialistas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus parece estar indo embora do país.
Em uma fala de 10 minutos, o presidente repetiu o que vem fazendo desde o chegada do vírus no país: equiparar a pandemia com o desemprego.
Apesar da afirmação de Bolsonaro, de que haveria um arrefecimento da crise de saúde, o Brasil registrou 99 mortes de sábado (11) para domingo, totalizando 1.223 óbitos pelo novo coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde.
Há pelo menos 22.169 casos confirmados da nova doença no Brasil. A pasta prevê um pico da Covid-19 entre fim de abril e início de maio para estados com índices de contaminação mais avançados. Já para o país, de forma geral, esse ápice é esperado para junho.
O presidente vem agindo na contramão do que dizem autoridades sanitárias, o próprio Ministério da Saúde e lideranças mundiais. Ele tem saído do Palácio da Alvorada, visitado locais públicos, cumprimentado apoiadores e promovido aglomerações, o que gerou uma série de críticas.
Bolsonaro defende que sejam isolados apenas aqueles que integram os grupos de risco, como idosos, diabéticos ou hipertensos. A recomendação da OMS e do ministério, contudo, é de que haja um distanciamento social amplo para evitar o colapso do sistema público de saúde.
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