"O Caminho de Volta", recém-disponibilizado em streaming no Brasil, é um filme que faria pouco sentido se não tivesse Ben Affleck à frente.
A narrativa é centrada num ex-jogador de basquete que luta contra o alcoolismo por meio do incentivo, como treinador, a um time de jovens promessas do esporte, como ele foi um dia. Todo o interesse do longa vem do fato de que ali está de alguma forma refletida a história de Affleck atrás das câmeras.
O ator de 47 anos também encampou seu próprio combate contra o vício em bebida, tendo passado três temporadas em clínicas de reabilitação, a última delas em 2018.
Tudo isso ele abriu em preciosa entrevista ao estilo jogo aberto com o New York Times. Ele atribui, por exemplo, o fim de seu casamento de 13 anos com a atriz Jennifer Garner às consequências do alcoolismo.
Outrora galã de Hollywood, Affleck se exibe como um homem abatido desde os primeiros minutos de tela, acima do peso, de barba oleosa e uma cara fechada que se abre às vezes em grunhidos.
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O vício do personagem surge em momentos de impacto, como a latinha de cerveja colocada na saboneteira em todo santo banho e as cenas em que o protagonista, anestesiado de beber, é carregado quase inerte para longe do balcão do bar, mantendo os olhos abertos só por acaso.
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