Segundo o boletim de ocorrência, a criança chegou no hospital com rigidez cadavérica, diversas marcas roxas e dilaceração do ânus, aparentando violência sexual.
A bebê Mirella, de um ano e três meses, que deu entrada morta no pronto-socorro de Penápolis (distante 115 quilômetros de Marília), não sofreu abuso sexual, segundo o que apontou o laudo definitivo da Polícia Científica de São Paulo.
A mãe e o padrasto da menina estão cumprindo o mandado de prisão temporária de 30 dias, expedido pela Justiça no dia 18 de fevereiro e prorrogado no dia 18 de março. A prorrogação foi solicitada para aguardar o laudo definitivo.
Relembre o caso
A bebê Mirella deu entrada no pronto-socorro de Penápolis sem vida no dia 14 de fevereiro. A mãe e o padrasto da criança foram questionados sobre o ocorrido. Ambos alegaram que colocaram a criança para dormir no dia 13 de fevereiro e perceberam que a menina estava morta somente na manhã do dia seguinte.
A médica responsável por receber a menina, que foi levada por uma ambulância do Corpo de Bombeiros ao hospital, acionou a Polícia Militar após notar os sinais e suspeitar da versão apresentada pela mãe.
O policial que atendeu à ocorrência conversou com o Conselho Tutelar e descobriu que havia diversas denúncias de maus-tratos envolvendo a vítima. (G1)
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