O que você faz com os remédios que sobram em casa, depois de um tratamento? Acumula? Guarda? Então saiba que eles podem ajudar outras pessoas.
Os remédios podem ser doados para o Banco de Remédios, uma associação criada em Porto Alegre/RS que reúne, classifica e redistribui para a população remédios não mais utilizados, que estejam dentro da data de validade. Um exemplo que poderia ser seguido em muitas cidades, inclusive Marília.
O serviço também é uma saída para doação de medicamentos ociosos, cujo descarte invariavelmente é a lata do lixo. Fora os casos de remédios caros, como o que trata o lúpus, pode custar R$ 2 mil, e nem sempre a distribuição do governo dá conta de suprir toda demanda.
A iniciativa de criar o Banco de Remédios é de Dámaso Macmillan, de 60 anos, que passou por transplante de rim e sentiu na pele a dificuldade de conseguir medicamentos caros. Hoje, ele é um caso raro de transplantado que não depende de medicação.
COMO FUNCIONA - A entidade recebe doações quase que diárias de clínicas médicas, hospitais, profissionais da saúde e cidadãos interessados em dar vida longa aos medicamentos. Tudo é classificado por princípio ativo e por letra. Em valor agregado, há quase R$ 1 milhão em medicamentos. Entre os beneficiados, estão mais de 1,5 mil pessoas.
É preciso estar cadastrado na associação e pagar a constribuição mensal de R$ 20, para conseguir os remédios. A doação ajuda a cobrir as despesas da entidade. Os pedidos e doações são aceitos pessoalmente, por telefone e até via redes sociais.
SERVIÇO - Mais informações sobre o funcionamento do banco de remédios: fone: (51) 3286 -7579
Facebook: Banco de Remédios
Twitter: @bancoderemedios
Com informações do jornal Zero Hora
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