Avó dá à luz a netos e amamenta os gêmeos da filha

A filha dela nasceu sem útero e tinha o sonho de ser mãe.
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Quanto tinha apenas 15 anos Débora Gouveia, hoje com 29 anos, descobriu que havia nascido sem o útero. Ainda adolescente, não se importou com o fato de que jamais poderia gerar um bebê dentro de sua barriga. Sua mãe, no entanto, ficou preocupada e logo se prontificou em entender mais sobre a cessão de útero para ajudar a filha assim que ela despertasse a vontade de ser mãe.

A mãe de Débora, a professora Regina Gouveia, 51, conta que ficou em choque ao saber que a filha não poderia ser mãe. 

A menina cresceu, casou e depois de dois anos veio a vontade de aumentar a família. Apesar de ter nascido sem útero, Débora tem os ovários normais o que permitiu fazer a fertilização in vitro usando a barriga da mãe como uma espécie de ‘empréstimo’ para que seu bebê se desenvolvesse.

Débora conta que a mãe engravidou na segunda tentativa e que a felicidade se completou ao saber que era um casal de gêmeos, os primeiros netos de Regina.

 

Regina teve todo o apoio do marido para gerar os netos e diz que ele acompanhava todas as consultas e exames ao lado da filha e do genro.

NASCIMENTO DOS GÊMEOS: Rafael e Mariana nasceram em São Paulo no dia 23 de junho pesando 2.990 e 2.700, respectivamente.

A cesárea foi realizada quando a gestação tinha completado 36 semanas.

Débora e o marido, o ator Reggis Silva, 35, acompanharam o nascimento dos filhos e ela conta que foram os primeiros a vê-los e a pegar a duplinha no colo. “Minha mãe é a minha grande heroína, a mulher da minha vida. O que ela fez não tem preço nem palavras para agradecer. Só mesmo uma mãe para ter e dar tanto amor”, diz.

Os gêmeos passaram apenas um dia na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e logo foram para casa.

Débora conta que nos primeiros dias dos bebês em casa foi difícil a adaptação deles com ela. “Eles estavam acostumados com o cheirinho dela, mas agora estamos adaptados”, relata.

A mãe/avó, diz que mora perto da filha, e não passa um dia sem ver e amamentar os netos. “Nos revezamos entre a minha casa e a dela”, conta Regina, que se aposentou para cuidar dos netos assim que a licença maternidade da filha acabar.

Débora afirma que nunca teve ciúmes da mãe por ela gerar e amamentar seus bebês. “Nunca questionei a Deus o motivo de eu não poder gerá-los. Sempre entendi que tudo nesta vida tem um propósito”, comenta.

 

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