Enquanto população está mais preocupada com o novo coronavírus, Aedes aegypti faz mais vítimas na cidade.
Embora sem a mesma repercussão do que a Covid-19, a dengue é uma doença que preocupa muito mais. Em Marília, por exemplo, a cidade tem atualmente 1.105 casos confirmados, contra 1.070 na semana passada.
No levantamento da Vigilância Epidemiológica do Estado, até o mês passado eram 1.055 notificações confirmadas, a maioria deles "autoctones", ou seja, pessoas que foram picadas na própria cidade.
Segundo o médico veterinário do setor de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Lupércio Garrido, as visitas domiciliares para identificação de fatores de risco, eliminação e tratamento focal de criadouros, assim como orientação à população continuam sendo realizadas pelas equipes de agentes de saúde lotados em todas as áreas de abrangência das Unidades de Saúde.
Lupércio Garrido informou ainda que o trabalho de nebulização de inseticidas, ação reservada criteriosamente às áreas em que se confirmam casos, a nebulização dessas áreas seguirá sendo realizada por equipes de Agentes de Controle de Endemias, já capacitados e equipados para tarefa, e que será utilizado no processo nebulizadores portáteis, com intervenção casa casa.
Resistência
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Mas, o maior problema das equipes neste momento nem é tanto combater o mosquito, mas sim superar a resistência da população em receber a visita dos agentes de endemias, por conta da pandemia provocada pela Covid-19.
A Prefeitura garante que está realizando uma intensa campanha de esclarecimento, mas precisa contar com apoio dos moradores para verificação dos quintais e o interior das residências, atrás de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.
área de abrangência da UBS Chico Mendes deverá ser a próxima a receber a nebulização, assim que as equipes terminarem o trabalho de preparação da área.
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