A Arábia Saudita libertou, na quarta-feira (10), uma ativista que defendia o direito das mulheres dirigirem que estava presa em maio de 2018.
Loujain al-Hathloul, 31, foi condenada em dezembro 2018 a seis anos de prisão. A Justiça considerou que ela havia violado as leis antiterrorismo da Arábia Saudita. Além de defender o direito das mulheres de dirigir, ela também era contrária ao regime de tutela masculina da Arábia Saudita.
A execução da pena foi encurtada em dois anos e dez meses. No entanto, ela ainda está proibida de viajar pelos próximos cinco anos.
Loujain foi presa com outras ativistas pelos direitos das mulheres. Ela foi condenada por tentar mudar o sistema político da Arábia Saudita e pôr em risco a unidade nacional. A Arábia Saudita permitiu que mulheres dirigissem a partir de junho de 2018.
Quando o caso dela foi transferido para um tribunal especializado em terrorismo, as autoridades divulgaram parte das acusações.
A Justiça afirmava que ela pedia o fim da tutela masculina e estava em contato com grupos de direitos humanos, ativistas sauditas no exterior, diplomatas estrangeiros e jornalistas de outros países.
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