Funcionários e acompanhantes produzem sapatos de tricô para doar a pacientes
A queda da temperatura exige atenção também com os pés e serve de inspiração para a criatividade dos voluntários da Santa Casa de Misericórdia de Marília. Um projeto desenvolvido por funcionários, com apoio de acompanhantes e até de pacientes tem chamado a atenção.
De ponto em ponto, com movimentos coordenados, sapatos de lã surgem das mãos habilidosas das tricoteiras voluntárias e ajudam a minimizar o desconforto nos pés de quem está hospitalizado.
A iniciativa começou com a assistente administrativa Marta Cristina Seiko, que atua no serviço social. Nas horas de folga e intervalos, ela produziu as primeiras peças.
A técnica é simples: primeiro são confeccionados quadrados de lã em dimensões proporcionais. Depois as partes são unidas, com arremates que dão forma aos sapatos. Diferentes cores e tamanhos permitem calçar adultos e crianças, homens e mulheres.
“Na verdade, é uma oportunidade que temos de fazer a diferença, temos muitos pacientes carentes no SUS que realmente precisam de apoio”, disse Marta.
É durante as sessões de oxigenoterapia que um grupo de pelo menos cinco acompanhantes de pacientes confecciona o maior número de peças.
A entrega é dia de alegria para muitos pacientes, não apenas pelo objeto em si, mas pelo gesto de carinho.
Ao receber a visita de Marta, a aposentada Maria Amélia Reis, de 79 anos, não acreditou que o sapato de lã era de graça. “Muito lindo. Quanto custa filha?”, questionou a idosa, antes de ser informada, novamente, que se tratava de um presente.
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