Medida é um antigo desejo dos usuários que veem vantagem na decisão
O anúncio da Apple em cobrar por aplicativos e serviços em reais foi comemorada pelos usuários brasileiros. A medida começa a vigorar a partir de janeiro de 2018 para compras na App Store, iTunes Store, iBooks Store, Apple Music e Armazenamento do iCloud.
Era uma vontade antiga da Apple converter as compras em suas lojas virtuais nacionais de dólar para real, mas sempre esbarrou na burocracia brasileira, principalmente no que se refere à carga tributária. Agora, com os entraves aparentemente resolvidos, a empresa espera aumentar a venda do iPhone e seus serviços no Brasil.
O que muda com a conversão?
Na prática, a principal mudança está na variação cambial, o grande terror de quem precisa fazer suas compras na moeda americana. Na hora de receber a fatura do cartão, não existe mais a chance de ter uma surpresa desagradável devido à cotação do dia. Outra grande vantagem é que o serviço não precisa mais ser taxado com 6,38% referente ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Essa medida também pode conquistar as pessoas que desejam comprar um iPhone, mas ainda desconfiam do sistema iOS. Uma das barreiras é justamente a compra dentro dos aplicativos ser em dólar. Pela psicologia de mercado, o cliente acha mais barato adquirir um produto por R$ 6,69 do que por US$ 1,99. Outros benefícios podem ser usufruídos com a conversão para moeda local como:
● Fazer compras com cartões de crédito nacionais
● Aproveitar promoções feitas para o seu território
● Comprar cartões de presente da Apple (Gifted Cards) em lojas de departamento
APPs podem continuar com preços acessíveis para usuários
Uma preocupação dos proprietários do iPhone é que a conversão para o real, juntamente com a taxação dos estados e municípios, deixe os aplicativos mais caros. Preocupada com esse fator, a Apple desenvolveu um sistema onde os desenvolvedores podem cobrar um preço diferenciado pelos seus aplicativos em países onde o dólar é muito alto. Esse sistema é conhecido como Alternate Tier.
Algo parecido aconteceu no Brasil quando a Apple Music foi lançada e promoveu preços alternativos para alavancar as vendas em tempos que o dólar estava nas alturas e ficava inviável comprar músicas pela loja virtual.
Então podemos esperar a “ação” do Alternate Tier em programas e jogos da App Store, além de outros produtos digitais como música e livros. Nestes casos, a conversão vem junto como um desconto para compensar a diferença da moeda local com o dólar americano, assim como já acontece em outros países como:
● África do Sul
● China
● Índia
● Indonésia
● México
● Rússia
● Turquia

Usuários se beneficiam com nova medida
É incoerente que um país como o Brasil, com um grande número de usuários do sistema iOS, não podia fazer suas compras em real. Outros países emergentes já comercializam os aplicativos da Apple em suas respectivas moedas nativas e o resultado trouxe benefícios para o principal personagem da história: o usuário do iPhone ou iPad.
Vale lembrar que a Apple já notificou seus clientes e, apesar da mudança entrar em vigor em janeiro de 2018, ainda não foi divulgada uma data específica sobre o início da conversão.
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