De acordo com a Prefeitura, apenas alguns setores poderiam trabalhar, mas empresa não teria cumprido acordo
A assessoria de imprensa da loja de departamentos Havan informou agora à noite que o departamento jurídico ainda não se manifestou sobre a decisão da Prefeitura de lacrar a filial de Marília.
A empresa teria se recusado a cumprir uma liminar judicial que havia determinado o fechamento por completo. No final da tarde houve protesto dos funcionários em frente à Prefeitura.
Entenda o caso
Loja pertencente ao empresário Luciano Hang, descumpriu a notificação da Prefeitura.
Como a Havan trabalha com diferentes segmentos, havia conseguido uma espécie de "autorização tácita" (espécie de acordo) para o funcionamento das áreas de alimentação e ferramentas já que são setores autorizados pelo decreto estadual que regulamentou a quarentena.
Mas, segundo a Prefeitura, na semana passada houve denúncia de que toda a loja estaria funcionando, o que foi confirmado pelos fiscais do setor de Posturas.
Por isso, a empresa recebeu uma primeira notificação que é em forma de "advertência", mas que levaria à lacração em caso de desrespeitar a medida.
O departamento jurídico entrou com uma ação na Justiça, alegando "abuso de poder" por parte do Município para o funcionamento total. Mas, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Valmir Idalêncio, não concedeu a liminar.

Funcionários da Havan fizeram um protesto em frente à Prefeitura contra a lacração da empresa.
Para complicar ainda mais a situação, houve nova denúncia desta vez do Sindicato dos Empregados do Comércio de que a loja estaria funcionando, descumprindo tanto o decreto estadual como a ordem judicial. Por isso, hoje os fiscais retornaram e lacraram completamente a loja de departamentos.
No período da tarde, funcionários da Havan estiveram em frente ao Paço Municipal fazendo uma manifestação para que pudessem trabalhar novamente.
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