Após impasse com família, CPFL religa energia e evita risco para criança

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Equipamentos de sobrevivência ficaram sem funcionar por duas horas e meia

Após um impasse que mobilizou até a Polícia Militar, a CPFL religou, às 15h29, a energia do condomínio chácaras Bela Vista 2, localizado na zona norte de Marília. O problema ocorreu é que numa delas mora uma criança de seis anos que depende de aparelhos para poder sobreviver e se alimentar. O empreendimento ficou cerca de duas horas e meia sem energia, levando a família ao desespero.

Equipe da CPFL cortou a energia para instalar novos postes

A confusão ocorreu por volta das 13h30, quando a família foi surpreendida com o corte no fornecimento de energia.

Ao verificar o que havia ocorrido, os moradores perceberam que havia uma equipe da CPFL no bairro e foram eles que haviam efetuado o desligamento, alegando que precisariam instalar novos postes para atender outro condomínio que está sendo lançado.

A mãe da criança, a funcionária pública estadual Renata Dal Santo Marques, que procurou o Visão Notícias para denunciar aquela situação, disse que não foi avisada previamente.

"Se soubesse, com certeza levaria minha filha para a casa da minha irmã, mas ela mora no centro da cidade", explicou.

Como a equipe estava relutante em aceitar os argumentos, a família acionou também a Polícia Militar, mesmo porque a previsão de religar a energia era apenas às 16h40. Havia um risco grande para a criança que nasceu prematura, ficou sete meses na UTI e desde então precisa usar aparelhos tanto para respirar como se alimentar.

Fim do impasse

Concentrador de oxigênio precisa de energia elétrica para funcionar.

O Visão Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da CPFL que, diante daquele quadro grave, acionou a supervisão técnica de Campinas. Às 15h29, a energia foi religada.

Em nota, a assessoria esclareceu que "a CPFL, assim que soube da necessidade de energia pelo domicílio por conta do aparelho, colocou à disposição um gerador de energia, porém, não foi aceito pelo cliente".

A família garantiu que em nenhum momento essa possibilidade foi colocada pela equipe que estava no local da instalação dos postes.

Outra informação que consta na nota oficial é quanto a existência de uma criança naquelas condições: "clientes que usam respiradores, home care, UTI domiciliar e hemodiálise devem se cadastrar junto à distribuidora de energia para que ela tenha o conhecimento da localidade" e, assim, terão prioridade no atendimento de restabelecimento da energia.

A família, por sua vez, informou que possui diversos protocolos junto a CPFL fazendo essa solicitação. 

Matéria atualizada às 17h10

Veja o desespero da família que enviou vídeo ao Visão Notícias:

 

 
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