Após chegar a bater R$ 3,50, o dólar mudou de rumo e passou a cair nesta terça-feira, com operadores citando entradas pontuais de recursos que compensaram a pressão vinda dos mercados externos diante de temores sobre a China e expectativas de alta de juros nos Estados Unidos no mês que vem.
Os dois principais índices acionários da China despencaram mais de 6% nesta terça-feira, em um momento em que a desaceleração da segunda maior economia do mundo, principal referência para investidores em mercados emergentes e importante parceiro comercial do Brasil, provoca apreensão nos mercados globais.
A perspectiva de alta dos juros nos EUA, que pode atrair para o mercado norte-americano capitais atualmente investidos em países como o Brasil, também corroborava para a alta do dólar ante o real.
Operadores vêm afirmando que parece cada vez mais claro que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a elevar os juros em breve, com boa parte apostando já no mês que vem.
Nesta sessão, o crescimento das vendas de novas moradias deu força à percepção de que a economia dos EUA está rodando a praticamente a todo o vapor, o que pode abrir espaço para o Federal Reserve, banco central do país, dar início ao aperto monetário no mês que vem.
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