Após 120 dias, Argentina flexibiliza a quarentena

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Às vésperas do início da flexibilização das regras da quarentena, programada para este sábado, dia 18, a Argentina registra repentino aumento no número de casos confirmados de coronavírus.

Embora esteja longe de ter um cenário parecido com o do Brasil, o número de infectados na Argentina subiu para mais de 110.000 nos últimos dias, com 4.250 novos casos registrados entre quarta, dia 15 e quinta-feira, 16.

A quarentena na Argentina começou no dia 20 de março e foi renovada sete vezes, completando 120 dias de confinamento. Mesmo assim, as autoridades argentinas ainda discutem como será feita a reabertura, pressionadas por protestos da população. 

O departamento de saúde da província de Buenos Aires, a maior do país, continua favorável à flexibilização mesmo diante do aumento de casos. Os hospitais estão dando conta de atender os doentes e as UTIs não estão lotadas.

É uma situação bem diferente da do Brasil, que atingiu o número de 2 milhões de casos da doença. Na Argentina, uma série de medidas, implementadas bem no início da crise do coronavírus, foram essenciais para reduzir a circulação do vírus. Os argentinos só podiam ir à farmácia ou ao supermercado. E mesmo assim tinham permissão de se afastar apenas alguns quarteirões de suas casas.

Até profissionais de atividades essenciais, como médicos e enfermeiros, precisavam apresentar uma autorização do empregador para poder circular pela cidade. Os policiais pediam para ver o certificado. Quem não apresentasse o documento corria o risco de ser preso.

Pesadas multas também foram aplicadas a quem desrespeitasse as normas da quarentena. As penas chegavam a 100.000 pesos, equivalentes a 1.400 dólares. 

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