As mulheres ganham, a cada dia, mais espaço no mercado de trabalho. A afirmação é uma realidade comprovada por inúmeras pesquisas ao redor do mundo. No entanto, mesmo com a visível ascensão, as mulheres ainda não ocupam a mesma parcela do mercado de trabalho que os homens, principalmente nos cargos mais altos.
Segundo um levantamento feito pela Deloitte chamado "Women in theBoardroom" (Mulheres nas salas de reunião, em tradução livre), em todo mundo, apenas 15% das mulheres ocupam assentos em cargos de chefia. Quando somente o Brasil é levado em conta, esse indicador cai para 7,7%.
Mesmo que os números ainda não sejam os ideais, o levantamento aponta um crescimento quando comparado com o último indicador divulgado em 2015, em que o percentual de mulheres em cargos de chefia era de 12% no mundo.
Para a deputada federal Laura Carneiro (PMDB-RJ), uma das explicações para a baixa representatividade feminina nos cargos de chefia pode ser a gravidez. De acordo com ela, muitas mulheres aceitam o primeiro salário oferecido por medo de não serem contratadas no futuro a partir de uma gestação.
“É claro que o fato da mulher engravidar sempre faz com que ela fique mais frágil na contratação no mercado de trabalho, quando ela entra para o mercado. Na verdade, se o patrão oferecer ‘X’ ou ‘Y’ ela acaba aceitando com medo de que porque um dia ela pode ficar grávida seja mais difícil sua contratação. Então, sempre é mais difícil para a mulher, tem sido. Mas é claro que isso é um processo de alteração, de empoderamento e aos poucos a gente avança do ponto de vista social no Brasil", acredita ela.
Conforme o ministério do Trabalho, a maioria das pessoas com Ensino Médio completo ou Superior incompleto, são mulheres 39,1%. Apenas 33,5% dos homens se enquadram nessa posição.
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