Para que comprar um carro novo se você pode compartilhar o mesmo, por um custo insignificante? "É bobagem usar carro próprio. Traz mais dores de cabeça do que soluções" afirmam motoristas da Alemanha.
É bem simples. O motorista paga uma taxa de inscrição, mais taxas por minuto ou quilômetro rodado, e tem acesso a uma vasta frota de carros para rodar, quando quiser, sem precisar ou quiser, sem ter de arcar com despesas de seguro, estacionamento ou manutenção.
Basta fazer as contas: se fosse comprar um Octavia Scout, você pagaria 30.250 euros (R$ 115.000), com prestaçõs mensais na faixa de 230 euros, incluindo seguro. No entanto, ele pode fazer uma viagem de 15 minutos a bordo de um BMW X1 pagando apenas 5,10 euros (R$ 20), Já um passeio de quatro horas em uma van Volkswagen Caddy custaria 15 euros (R$ 58).
A moda tem ganhado força na Alemanha, país europeu com o maior mercado de compartilhamento de automóveis, com 15.400 unidades preparadas apenas para esta finalidade.
A lógica é simples: além de ganhar dinheiro com os alugueis, as montadoras esperam que, quando clientes como Kienzler decidirem enfim adquirir um automóvel próprio, tenham ficado satisfeitos com a qualidade dos veículos que alugaram e decidam comprar um modelo daquela marca.
Prevendo um bom potencial de negócio, BMW, Mercedes e Volkswagen já vislumbram levar o modelo do carro compartihlado para outros países: a Daimler realiza testes com o Car2Go em Montréal (Canadá), Milão (Itália) e Columbus (Estados Unidos); a BMW montou uma equipe só para trabalhar em assuntos ligados à liberação de vagas de estacionamento para veículos compartilhados em diversos países; a Volks está implantando projetos pilotos na Holanda e também na China.
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