Agir na hora certa

Empresário afirma: "não é hora para lamentações".
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Por Daniel Alonso*

Atitude. Da hora que acordamos ao momento em que voltamos para o repouso, ao longo das horas do dia e da noite, somos convidados a tomar decisões, agir e assumir posturas.

O que ouvimos nas ruas e no trabalho é que o Brasil passa por uma turbulência, tanto econômica, quanto política. Isso é fato, porém a hora não é para lamentações.

Quero compartilhar neste espaço algumas atitudes que tomamos em nossa empresa e que resultaram em avanços positivos. Identificamos uma série de oportunidades que nos permitiram realizar sonhos mesmo em tempos, ditos, de crise. O planejamento estratégico pode ser a forma mais prática de agir na hora certa.

Recentemente li numa revista especializada uma tradicional história da área de vendas. Certa vez, o diretor de uma empresa de calçados, num momento de crise, resolveu prospectar outros países e enviou dois vendedores para uma comunidade.

Dias depois de estarem neste país, um dos vendedores enviou uma mensagem ao diretor: “Favor enviar passagem de volta. As pessoas aqui não usam sapatos. Não é da cultura deles. Não iremos conseguir vender nenhum par”.

Porém, e como na vida sempre tem um porém, o diretor recebeu a mensagem do segundo vendedor: “Favor enviar minha mudança. As pessoas aqui não usam sapatos. Temos que mudar a cultura deles para vender sapatos a todos!”.

Notem que a interpretação conduziu todo o planejamento estratégico. Caso o diretor aceitasse a primeira mensagem, a prospecção teria sido um fracasso: desperdício de tempo e de dinheiro investido na passagem e estadia do vendedor.

Contudo, a segundo mensagem, que traçava o perfil daquela população, que evitava usar proteção nos pés e viviam descalços, mudaria o rumo da empresa.

Eles poderiam faturar milhões, já que encontravam no segundo vendedor o espírito empreendedor para desbravar um novo mercado e apresentar um produto de primeira necessidade.

Esta metáfora, muito utilizada no segmento de vendas, é uma realidade pura e clara. Quando se passa por uma turbulência, como a que o Brasil passa, tendemos a ser mais conservadores em nossos gastos e investimentos.

Aqui, pergunto: o que é mais seguro do que investir no próprio imóvel, na própria casa?

Fortalecer o que temos é dar amplitude para nossas próprias fronteiras, o bem-estar e o aconchego da nossa família. Se lá fora a ventania assusta, aqui dentro temos harmonia e segurança.

É a atitude certa, valorizar o que já temos. Deixe a crise para longe e focamos na nossa gestão.

Otimizar os nossos salários. Em nossa empresa, direcionamos as pessoas certas nos lugares certos, acompanhamos o planejamento e fortalecemos a linha de frente delegando tarefas e metas.

Resultados foram alcançados, tudo graças ao planejamento e a atitude na hora correta.

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* Daniel Alonso é empresário, diretor da Casa Sol e ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim). Ele escreve toda semana no portal Visão Notícias.com

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