Um agente penitenciário de 39 anos foi preso, por corrupção passiva, por fornecer celulares a detentos da Penitenciária de Flórida Paulista (a 150 km de Marília). De acordo com as informações divulgadas hoje (12) pela Polícia Civil, as investigações, após pouco mais de um ano, confirmaram o crime e o funcionário público recebeu cerca de R$ 2.500 de familiares de presos.
Conforme as apurações policiais, as investigações tiveram início depois que um bilhete, com o número da conta bancária, valores e as iniciais do nome do funcionário público, foi encontrado entre os pertences de um detento. Ao ser questionado sobre o papel, o encarcerado informou à polícia que junto com outros dois presos havia providenciado dinheiro, através de suas esposas, para conseguir os aparelhos, depositando o dinheiro para o agente.
A Polícia Civil pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário de uma das mulheres e do funcionário público para constatar o saque feito na conta da envolvida e o depósito efetuado para o agente. Os policiais ainda apuraram que no extrato bancário do funcionário público havia uma movimentação financeira “incompatível” com o salário recebido por ele. Quando questionado sobre o fato, o servidor confessou a prática do crime.
O funcionário público responderá pelo crime de corrupção passiva, enquanto os outros cinco envolvidos são acusados de corrupção ativa – três presidiários e duas mulheres. O agente penitenciário foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá. Informações: OCNet
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