O Tribunal de Justiça de Minas Gerais deve decidir no começo da semana que vem o pedido de Habeas Corpus apresentado pelo advogado mariliense Adriano
Procópio de Souza para arquivar denúncia contra o músico Victor Chaves Zapalá Pimentel (de 41 anos), da dupla sertaneja Victor & Léo. Ele é acusado de agredir a própria esposa. O jurista defende que a representação deveria ter sido feita pela própria vítima, aliada à denúncia direta do Ministério Público.
Victor com a esposa Poliana: confusão.
A confusão ocorreu em fevereiro deste ano. A esposa do cantor, Poliana Bagatini Chaves, de 29 anos, que está grávida, afirmou ter sido jogada ao chão por Victor e ter recebido vários chutes dele. A briga, de acordo com as informações da polícia, começou por motivos fúteis. O casal mora no bairro Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela teria sido impedida por um segurança e pela irmã do cantor de sair do local após as agressões.
Ainda segundo a polícia, ela só conseguiu deixar o prédio após uma vizinha ouvir a briga e chamar o elevador para Poliana. Depois de ter saído do prédio, ela disse estar sendo ameaçada pela família do marido. O caso teve grande repercussão.
DEFESA - Segundo o advogado, Adriano Procópio de Souza, a esposa de Victor passou por perícia que e o laudo concluiu que não teria havido qualquer lesão corporal.
Dessa forma, o cantor Victor foi indiciado na polícia pelo delito de "vias de fato" (é uma contravenção e precisaria de representação da vítima, conforme decisão final do STF -Supremo Tribunal Federal) e não o crime de lesão corporal (neste caso o MP poderia ingressar com denúncia independentemente da vontade da vítima). Mesmo assim foi a promotoria quem ofereceu a denúncia, aceita pela justiça mineira.
Advogado mariliense defende arquivamento da ação.
PRESSA - Com 16 anos de experiência como advogado criminalista (formado pelo Univem), Adriano Procópio de Souza, se mostrou surpreso com a "velocidade" em que o caso tramitou na justiça de primeira instância: no dia 4 de abril, a Polícia Civil Mineira indiciou o cantor por contravenção penal (artigo 21, do Decreto 3.688/41), no dia seguinte o Ministério Público ofereceu a denúncia e, em menos de 48 horas (no dia 7 de abril) o juiz acolheu a denúncia.
No entendimento do advogado mariliense, essa falha processual e para não prejudicar ainda mais a carreira do cantor, é preciso que o Tribunal de Justiça arquive (trancamento) a denúncia. Por isso, ingressou com pedido de Habeas Corpus (número 0288062-05.2017 - TJ-MG). Como o Tribunal de Justiça de Minas não trabalhou ontem e como hoje é feriado, somente na próxima semana é que haverá uma decisão do TJ-MG.
Pedido será analisado pelo Tribunal de Justiça.
IMAGEM DO CANTOR - Com toda essa confusão, Victor viu sua vida mudar drasticamente. Shows foram cancelados e contratos publicitários foram perdidos. Parte do prestígio de Victor com as mulheres também diminuiu.
A situação ficou tão complicada para sua carreira que o cantor decidiu contratar a empresa Y-BUS, responsável por esconder na internet informações negativas sobre alguém.
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