Advogada é presa por racismo, lesão corporal e homofobia após discussão em padaria

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Uma advogada foi presa em flagrante pela Polícia Militar, na última sexta-feira (20), por injúria racial, lesão corporal e homofobia contra funcionários e clientes de uma padaria na Zona Oeste de São Paulo. 

Imagens que circula nas redes sociais mostra Lidiane Brandão Biezok, de 45 anos, ofendendo uma funcionária do estabelecimento comercial e agredindo um dos clientes.

O caso ocorreu no Dia da Consciência Negra numa unidade da Dona Deôla, que lamentou o episódio em sua página no Instagram e classificou o ato como "repugnante". A Polícia Civil investiga o caso depois que duas vítimas registraram boletim de ocorrência contra a agressora. A advogada foi solta para cumprir prisão domiciliar.

A advogada Lidiane se defendeu, alegando que foi provocada por dois clientes quando estava comendo um sanduíche. Disse que reagiu, admitindo que se excedeu e usou inclusive termos homofóbicos contra eles. 

"Eu não tive a mínima intenção em ofender ninguém. Eu me senti acuada, me senti uma vítima ali de uma situação que eu não tinha como sair. Fui agressiva e estúpida mas não tenho nada contra homossexuais. Peço desculpas", falou a advogada.

Os rapazes disseram que chamaram a atenção dela, dizendo que ela "não tinha o direito de ofender" os funcionários. Em seguida, relatam, Lidiane passou a ofendê-los, os chamando de "veados", que "odeia veados" e que os "gays seriam o mal do mundo e que seriam todos aidéticos e que só serviam para passar doenças".

 

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