Adolescentes pioram a alimentação e aprendizado durante pandemia, apontam pesquisa

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Uma pesquisa realizada pela Unicamp, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) investigou as mudanças nas atividades de rotina, nos estilos de vida, nas relações com familiares e amigos, nas atividades escolares, nos cuidados à saúde, e no estado de ânimo.

Foram entrevistados de 9.470 adolescentes com idade de 12 a 17 anos do Brasil, decorrentes da pandemia de Covid-19.

No total da amostra, 30% achou que a sua saúde piorou durante a pandemia. O relato de sentir-se isolado dos amigos foi observado em 32,8% dos adolescentes.

Sentir-se isolado foi mais frequente entre as meninas, em relação aos meninos, e entre os adolescentes mais velhos quando comparados aos mais novos.

Alimentação e atividade física

O consumo de alimentos não saudáveis em dois dias ou mais por semana aumentou durante a pandemia: 4% para pratos congelados e 4% para os chocolates e doces, principalmente entre as meninas.

Durante a pandemia, 58,1% das adolescentes consumiram doces em 2 dias ou mais por semana.

Já o padrão de consumo de alimentos saudáveis, tais como frutas e hortaliças, foi similar antes e durante a pandemia.

Durante a pandemia, mais de 60% dos adolescentes relataram ficar por mais de 4 horas em frente às telas de computador, tablet ou celular. 

Entre os adolescentes de 16-17 anos, o percentual alcança 70%. O tempo sedentário aumentou de cerca de duas horas durante a pandemia. 

Ensino a distância

Muitas dificuldades em acompanhar as aulas de ensino à distância foram citadas pelos adolescentes: 59% relataram falta de concentração, 38,3% falta de interação com os professores, 31,3% falta de interação com amigos.

As meninas relataram maior dificuldade em acompanhar as aulas, principalmente com relação à falta de concentração e falta de interação com professores.

Enquanto 10,7% dos meninos não teve nenhuma dificuldade, o percentual foi de 6,9% entre as meninas. Do Portal SP.

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