O adolescente de 14 anos que matou uma aluna cadeirante a tiros e golpes de faca na manhã desta segunda-feira (26) em uma escola de Barreiras pegou a arma do pai, um policial militar de Brasília que havia se mudado neste ano para a cidade do oeste baiano.
O revólver, calibre 38, estava carregado com seis balas e, segundo o PM, teria sido encontrado pelo jovem debaixo do colchão, onde costumava guardá-lo.
De acordo com a Polícia Civil, ele entrou pelo portão principal como os demais alunos, embora estivesse sem uniforme — o jovem trajava roupas pretas e capuz.
No momento do ataque, pelo menos 40 dos cerca de 400 alunos estavam na quadra de esportes do colégio.
A arma do atirador falhou duas vezes, o que possibilitou que os adolescentes corressem e buscassem abrigo nos fundos da quadra ou na rua. A cadeirante Geane da Silva Brito, de 19 anos, estava no pátio e foi baleada e atingida com golpes de faca.
O assassino foi descrito pelos familiares como um garoto tranquilo, porém bastante introspectivo. Sem amigos, ele lamentava o fato de ter se mudado para a Bahia, e deixou isso claro ao postar discursos de ódio contra a cidade de Barreiras e a região Nordeste do Brasil em suas redes sociais.
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