Ele causou pânico ao dizer que estava armado e que "não tinha apreço pela vida dos seus colegas"
Um adolescente de 17 anos foi apreendido em Marília acusado de ter um plano para praticar um "massacre" (como ele mesmo disse) numa escola estadual na zona oeste da cidade. Segundo ele, o motivo era que "não tinha apreço pela vida dos seus colegas" e nem mesmo do seu irmão, que já havia morrido vítima de um acidente.
A confusão ocorreu esta semana na escola estadual Sebastião Mônaco, na vila dos Comerciários e durante dois dias deixou alunos e funcionários em pânico. Na primeira vez, o menor chegou a distribuir balas aos colegas de classe e, ao entregar à professora, ela se recusou a receber o doce. Então, o aluno disse que ela seria a única a sobreviver porque todas estavam envenenadas.
Além disso, a denúncia era de que ele estaria portando uma arma branca e o objetivo era fazer um "massacre" na escola, convidando outros colegas a participar daquela ação.
Contou em detalhes, friamente
Um canivete como este foi apreendido na casa do menor.
No dia seguinte, quando chegou na unidade, ele foi levado à sala da diretoria, onde friamente confirmou os seus planos. A mãe foi chamada e o aluno foi suspenso.
Quando a Polícia Militar chegou, o aluno e sua genitora já tinham ido embora. Mas, diante do desespero das demais pessoas, os policiais foram até à casa da família.
Lá, após uma vistoria, encontraram um cano de espingarda, um canivete em formato de "soco inglês", um pacote de balas (deverá passar por perícia) e o celular do rapaz, que foi apreendido.
Aos policiais militares, o menor confirmou que tinha realmente uma outra "arma branca", mas teria jogado fora, e também possuía um revólver, porém não estava com ele.
Diante das declarações do próprio acusado e do perigo aos demais alunos e funcionários, o delegado de plantão decidiu manter o menor apreendido e à disposição da justiça.
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