Uma coisa já é certa: o carnaval de 2021 não vai acontecer. Pelo menos não como o pais está acostumado e nem nas datas previstas no calendário pré-pandemia (entre 12 e 16 de fevereiro).
É consenso entre gestores de saúde e turismo das capitais que organizam as principais festas do país que, mesmo existindo uma vacina para o novo coronavírus até lá, não haverá tempo suficiente de imunizar a população de maneira segura antes dos dias de folia. A questão agora é o que fazer. Cancela a festa, que é uma das marcas do Brasil no mundo, ou deixa para depois?
Então cancela e festa e vida que segue, certo? Errado! O carnaval está muito ligado à identidade do brasileiro e economicamente existe um setor que se movimenta o ano inteiro em função dele.
O que deve acontecer em 2021?
As possibilidades são muitas e dependem de um acordo com patrocinadores, governantes e demais organizadores. A ideia que tem agradado mais no momento é a defendida pelas cidades de Salvador (BA) e São Paulo (SP): um carnaval fora de época no meio do ano. Não seriam tantos blocos como normalmente e nem desfiles tão grandiosos, mas os efeitos no psicológico da população seriam incalculáveis.
Se a ideia se confirmar, algo curioso irá acontecer no ano que vem. As escolas de samba terão que começar a trabalhar para 2022 antes mesmo de entrar na avenida.
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