Mas, não explicou qual o motivo do corpo ter sido encontrado decepado
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Marília anunciou nesta tarde que conseguiu identificar e prender o acusado pela morte de um rapaz ocorrida na semana passada. A versão do suspeito é cheia de dúvidas, já que alegou que apenas "ajudou o amigo" a executar o que tanto queria: tirar a própria vida.
O corpo da vítima (identificada como Hiago Henrique Furtado dos Santos, de 30 anos - foto), foi encontrado às margens da BR-153 e estava com uma das mãos e um dos pés decepados. Ele morava em Lins.
A DIG assumiu o caso e contou com ajuda da delegacia especializada de Lins. Após ouvir testemunhas, a família e do próprio trabalho investigativo, o suspeito do crime foi identificado, ou seja, um rapaz de 25 anos, que mora na zona norte de Marília.
Ajudou no suicídio?
Em seu depoimento, o suspeito apresentou uma versão quase que "macabra". Segundo ele, a vítima saiu de Lins para Marília, em um ônibus, passando a noite na sua casa e disse que queria tirar a própria vida.
Peritos apreenderam uma lâmina de barbear que teria sido usada no crime.
O tal "amigo" garantiu que tentou de todas maneiras para que mudasse de opinião. Todavia, aceitou o pedido de "ajuda" após receber 650 reais em dinheiro e um celular.
Por isso, pegou o carro da empresa onde trabalha e os dois seguiram até ao local do crime (entrada da fazenda do Estado). Lá, a vítima teria ingerido alguns medicamentos e pediu que o ajudasse a cortar os seus pulsos para cometer o suicídio, usando uma lâmina de barbear (foi apreendida pela perícia).
Ao perceber que Hiago Henrique estava morrendo, o rapaz disse que abandonou o local viajou para Lins, onde queimou os documentos da vítima e destruiu o chip do celular, cujo aparelho foi vendido.
Apesar dessa versão apresentada no depoimento, a DIG prossegue nas investigações pois existem detalhes importantes que não estão esclarecidos, como é o caso das partes do corpo da vítima que foram decepadas.
Como a justiça decretou a prisão temporária, o acusado pelo crime vai permanecer preso até que a Polícia Civil encerre o inquérito policial.
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