Acusado de torturar enteada é condenado a 4 anos de prisão

Mãe da menina foi condenada a 3 anos e 4 meses em regime aberto.
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O empresário Maurício Moraes Scaranelo, acusado de torturar a enteada de 3 anos em Araçatuba (150 km de Marília), foi condenado nesta terça-feira (25) a quatro anos de prisão em regime semiaberto. O empresário, de 35 anos, está preso desde 26 de setembro em Tremembé e foi indiciados pelos crimes de tortura e por guardar material considerado pornográfico da criança.

Já a mãe da criança, Sara de Andrade Ferreira, de 21 anos, foi condenada a três anos e quatro meses de prisão em regime aberto. A Justiça entendeu que ela sabia da situação e não teria tomado nenhuma providência para proteger a filha.

Ao considerar as imagens e vídeos como "chocantes", a justiça entendeu que Scaranelo "extrapolou 'a brincadeira de mau gosto'; agiu com perversidade, infantilidade extrema e exagero".

A Justiça ainda afirma que "ficou bem demonstrado que o réu se divertia ao castigar a criança e sua mãe nada fazia de concreto para impedir", concordando com a tese da acusação de que o empresário teria submetido a criança, na época com dois anos de idade.

Entenda o caso: O empresário Maurício Scaranello foi preso na casa onde mora, em um condomínio de luxo em Araçatuba, em 26 de setembro. A polícia disse que a menina estava trancada sozinha dentro de um quarto e que encontrou fotos da enteada nua no celular dele. Os policiais chegaram até o local depois que uma denúncia anônima alertou para a existência de vídeos de possíveis torturas contra a criança.

No celular dele, alguns vídeos com esse conteúdo foram localizados. Em um deles, a menina aparece andando com as pernas amarradas com uma fita adesiva, comendo cebola achando que era maçã e pedindo para o padrasto deixá-la dormir. A polícia também confirmou que mãe da criança também participava da gravação de alguns vídeos e ela também foi presa.

A mãe perdeu a guarda da filha depois que que um laudo da perícia feita no computador e nos celulares do casal mostrou que ela também participava de alguns vídeos.

Segundo informações da delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Luciana Pistori, o padrasto disse, em depoimento, que os vídeos faziam parte de uma brincadeira.

O padrasto disse que era tudo uma brincadeira e em nenhum momento ele queria judiar da criança. 

Fonte: G1

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