Acusado de assédio sexual e estupro contra menor, professor de Jiu-jitsu é atacado com soda cáustica

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Mãe da vítima do abuso decidiu fazer "justiça com as próprias mãos"

Em Marília, um professor de Jiu-jitsu, acusado de assédio sexual e estupro contra uma aluna de 14 anos, foi atacado com soda cáustica jogada pela mãe da vítima. O homem foi atingido nos olhos e corre o risco de perder a visão. A mulher foi autuada em flagrante e, mesmo depois de passar por audiência de custódia, na tarde desta quarta-feira, a justiça decidiu que ela deve permanecer presa.

O Visão Notícias teve acesso ao boletim de ocorrência que apura os crimes de assédio sexual e estupro, o qual acabou provocando a agressão ao professor de artes marciais. A vítima, uma estudante de 14 anos, denunciou que o seu professor de Jiu-jitsu vinha lhe assediando, inclusive chegando a agarrá-la pelo braço e beijado os seus seios.

Além disso, passou a exigir que lhe enviasse fotos íntimas por meio de mensagens de redes sociais e, quando não aceitava, recebia castigos durante os treinos. Apesar disso, as mensagens eram automaticamente apagadas, após um tempo, como forma de não "deixar rastros".

Todavia uma tia da vítima conseguiu tirar fotos dessas mensagens que agora estão servindo de provas, inclusive sendo registrado boletim de ocorrência na Central de Polícia Judiciária.

A Polícia Civil deve abrir inquérito para apurar o caso, inclusive descobrir se existem outras vítimas do instrutor de artes marciais.

Revolta da mãe

Mas, o caso tomou uma proporção ainda mais grave. A mãe da adolescente, uma mulher de 34 anos, foi até à academia do professor, localizada na rua Araraquara (bairro Alto Cafezal, na zona oeste) onde jogou soda cáustica no rosto do instrutor. Outras duas pessoas que estavam no local (uma outra instrutora e uma mãe de um aluno), também foram atingidas nos braços, mãos e tórax.

O professor foi socorrido ao Hospital das Clínicas. O caso foi considerado grave, já que a soda cáustica é um produto químico corrosivo e tóxico pode causar queimaduras graves, perfurações e outros danos graves à saúde, como no caso de atingir os olhos. O professor corre o risco de perder a visão.

A mulher foi levada à Central de Polícia Judiciária onde foi autuada em flagrante por lesão corporal gravíssima. Na audiência de custódia, realizada nesta tarde, a justiça decidiu converter o flagrante em prisão preventiva, ou seja, não concedeu o pedido de liberdade provisória.

Violenta emoção

A advogada da mulher, a dra.Taynara Pereira dos Santos Arruda, informou que vai pedir a revogação da prisão preventiva, levando-se em conta que a mulher não tem antecedentes criminais, é arrimo famíliar (cuida sozinha de duas filhas menores de idade) e agiu por violenta emoção, ao saber que a filha estava sendo abusada pelo professor. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde da vítima do ataque. 

 

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