Serão seputados nesta segunda-feira (03) os corpos das duas mulheres que moravam em Marília (uma delas grávida de 7 meses) e morreram vítimas de um grave acidente na BR-153, próximo a Getulina, durante a madrugada deste domingo. Outra terceira ocupante do carro sofreu graves ferimentos. O acidente  pode ter sido causado por um motorista aparentemente embriagado. Ele se recusou a fazer o teste do etilômetro, mas foi feito exame de sangue.

Com o impacto, os dois veículos ficaram destruídos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu pouco antes da entrada de Getulina, por volta das 5h. O carro em que as vítimas estavam era um Celta, no sentido Marília - Lins. Por motivos que ainda estão sendo apurados, o condutor de um outro veículo (uma caminhonete Strada), que trafegava no sentido contrário, saiu para a contramão causando o grave acidente.

As três ocupantes, todas de Marília iriam para uma visita de fim de semana na penitenciária daquela cidade. Uma delas era Adriana Cristina Silva Cataia, de 30 anos que estava grávida de 7 meses. A outra vítima  Helena Batista de Melo, de 53 anos. A terceira vítima, mas que sobreviveu é A.G.X., de 37 anos, que foi socorrida em estado grave para a Santa Casa de Lins.

O motorista que teria causado o acidente (de 47 anos) sofreu ferimentos leves e também foi levado para a Santa Casa, permanecendo em observação. Como ele autorizou a retirada do sangue para exames, não foi preso em flagrante por embriaguez. Mas, se for comprovado clinicamente que estava bêbado, vai responder também por esse crime. Ele mora em Guaimbê e não teve o nome divulgado.

SEPULTAMENTOS - De acordo com o Serviço Funerário de Marília, os corpos das duas vítimas fatais chegaram em Marília no final da tarde deste domingo e já estão no velório municipal. O corpo de Adriele Cataia está na sala 6 e será sepultado nesta segunda, às 10h. Ela trabalhava no colégio Pirlimpimpim e morava no bairro Polon.

Já o de Helena Batista de Melo está na sala 7 e o sepultamento ocorrerá às 17h30. Nos dois casos, no cemitério da Saudade. Helena morava no Jardim Bandeirantes e era lider comunitária. Foi candidata a vereadora nas eleições do ano passado, na chapa do atual prefeito, Daniel Alonso, mas não se elegeu.

O interior do Celta onde viajavam as três mulheres marilienses.