Com a substituição do filme pelo sensor digital, para quem fotografou manualmente e vivenciou este período, foi uma evolução impactante, um “grande salto aos olhos” dos profissionais de fotografia manual.

No início, ocorreram questionamentos sobre os sensores digitais em relação à qualidade de imagem, pois as cores das fotos eram ruins e a qualidade de resolução era baixa.

Entretanto, com o tempo, gradativamente os sensores digitais substituíram o espaço do filme em definitivo, e todo o rol de acessórios e equipamentos se modificaram para assimilar essa nova tecnologia, e continuam evoluindo.

Mas, também em se tratando da questão de indústria fotográfica, esta evolução causou consequências, pois alguns fabricantes não se adaptaram à nova tecnologia e “baixaram as portas”, assim como, também surgiram novas marcas oriundas desse setor e até mesmo a fusão de empresas de fotografia com as de tecnologia.

Alunos do curso de Design Gráfico fotografando com smartphone, utilizando iluminação de luz contínua.

Toda esta modificação surtiu efeito no mercado de trabalho, pois aquele fotógrafo que antigamente trabalhava com a regulagem da luz parando no próprio filme, com a nova tecnologia do sensor digital, precisou se capacitar e estudar para adquirir novos conhecimentos como: resolução, pixels, balanço do branco, variação de tamanho de sensores, edição de imagem, arquivo Raw entre outros, e principalmente, uma constante evolução na questão tecnológica. 

Mas, tudo isto se deu com a popularização dos computadores, a partir do momento que se tornaram acessíveis; os fabricantes de equipamentos fotográficos começaram a investir na tecnologia digital, além da facilidade da compra de uma câmera digital avançada, modelos que têm total autonomia na regulagem de luz.

Agora, com essa crescente evolução tecnológica, nosso computador pessoal fica na palma de nossas mãos, do simples telefone celular que tirava fotos de família para potentes smartphones com regulagens manuais de câmera.

Atualmente, fabricantes estão apostando e investindo pesado em câmeras para smartphones, aplicativos, softwares, hardwares, inteligência artificial, objetivas, enfim, em todas as tecnologias possíveis para alocar recursos e funções de uma câmera fotográfica avançada para um smartphone.

É um desafio constante, mas, que tem dado certo, pois as fotografias de alta qualidade de resolução, cores vibrantes e nítidas que há alguns anos eram inviáveis de serem produzidas em um smartphone, hoje são possíveis em alguns modelos.

Um dos maiores obstáculos nos smartphones se refere às lentes; como colocar lentes com zoom ótico em um espaço minúsculo? Todo esse processo é um grande desafio para os projetistas, entretanto, estão conseguindo resolver tal demanda.

Segundo o site dpreview (2019), a marca Huawei, juntamente com a fabricante de câmeras alemã Leica, desenvolveram um smartphone de modelo P30 Pro, afirmando que, “[...] desenvolveram uma lente tele no estilo periscópio.

 Ele é colocado horizontalmente dentro do corpo e um espelho angulado a 45 graus canaliza a luz na ótica e no sensor.

Isso permite uma unidade óptica estendida - geralmente um requisito para lentes telefoto. 

O resultado é o primeiro tele zoom 5X ótico em um smartphone”, lembrando que zoom digital acarreta perda de qualidade de imagem.

Mas toda esta tecnologia disponível em câmeras digitais profissionais ou semiprofissionais e smartphones com câmeras avançadas, com total autonomia na regulagem de luz, acesso a velocidade do obturador, abertura e ISO, nada disso resolve se o usuário destes equipamentos não tiver interesse em tirar uma boa fotografia, e que seja explorado o principal fator humano: a criatividade!

Continua sendo fator crucial a regulagem da câmera conforme sua necessidade criativa, enquadramento, composição e cores.

Por isso, como todo amante da fotografia, é necessário acompanhar o avanço tecnológico, mas sempre pesquisando equipamentos que tenham qualidade de imagem juntamente com autonomia de regulagem, proporcionando toda essa liberdade de criação.

Aos interessados em teste de câmeras digitais, acesse dpreview.com, e testes de câmeras de smartphone, dxomark.com/category/smartphone-reviews/.

Independente de toda esta tecnologia, o mercado demanda por trabalhos com foco em tecnologia mobile, com imagens criativas que supram suas necessidades, principalmente na área de comércio eletrônico e publicidade em redes sociais.

No UNIVEM, os cursos da Escola de Economia Criativa apresentam o foco no desenvolvimento da criatividade.

Na disciplina de Fotografia, será tratada a prática em câmeras digitais e extração de fotos de qualidade por meio de smartphones, regulando a luz com autonomia e principalmente utilizando a criatividade; neste ponto, a prática tem um papel fundamental, pois, lidar com luz contínua e flash em estúdio ajuda a desenvolver e aprimorar os conhecimentos dentro da fotografia, estimulando a criatividade que serve de base para o aprimoramento nas mais variadas áreas.

Dentre tantas outras, a disciplina de Fotografia abordará a transformação digital nos cursos da Escola de Economia Criativa do Univem.

Vestibular Agendado 2020

O UNIVEM está com inscrições abertas para o Vestibular Agendado 2020, com mais de quinze cursos presenciais, em todas as áreas do conhecimento.

Na Escola de Economia Criativa, o UNIVEM oferece quatro cursos na modalidade presencial: Design Gráfico, Publicidade e Propaganda, Design de Mídias Digitais e Pedagogia.

Acesse o site: www.univem.edu.br/vestibular, se inscreva e escolha o melhor dia e horário para realizar a prova.