A nação precisa de liderança

Daniel Alonso analisa as manifestações populares e afirma: o Brasil precisa ter um líder
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Por Daniel Alonso *

O Brasil precisa de um líder e não de alguém que, de forma burocrática, cumpre uma agenda de trabalho. Digo isso não simplesmente por ter defendido a candidatura de Aécio Neves para a presidência da República, mas como um cidadão indignado pela atual circunstância do país.

Longe de estabelecer o que muitos que defendem o governo do PT falam em terceiro turno, mas sofrendo como todos os brasileiros estão sofrendo pela falta de capacidade de liderar da atual presidente Dilma Rousseff.

Se o governo federal tivesse tomado outro rumo, o da construção da nação e não de um projeto de poder, estaria sim indignado por qualquer movimento que sugerisse o impeachment. Mesmo sendo filiado ao partido do senador Aécio Neves, reconheceria, se os rumos fossem outros, que criticar o governo numa situação diferente da atual seria praticar a politicagem.

Mas não, o que estamos assistindo atônitos é o enfraquecimento da classe produtiva, reveses em pautas que tinham avançados em assuntos tributários e zero de estímulo para a geração de empregos. As manifestações do último domingo poderão mudar o rumo do Brasil? Sim, se a consciência continuar sendo o norte dos manifestos.

Ninguém quer a volta de regimes totalitários, com o cerceamento das liberdades individuais, com o fim da liberdade de expressão e de imprensa, com prisões e perseguições quando da ditadura dos anos 60. Ninguém quer ver o Brasil se tornar numa republiqueta de mentiras, sob o estandarte de líderes controversos, vindos de regimes que se não ruirão totalmente, estão seriamente comprometidos.

Na semana passada vimos a embaixada dos Estados Unidos sendo reaberta em Havana, algo crucial para o restabelecimento das relações diplomáticas e empresariais entre dois países que ficam a menos de 200 quilômetros de distância, quase como de Marília a Prudente. Duas nações tão próximas, mas que por força da intransigência de ambos os lados mais de meio século se passaram até que as relações fossem retomadas.

Queremos um Brasil autônomo, com a educação formando cidadãos que não vão repetir os escândalos do Petrolão, do Mensalão e de tantos outros ‘ãos’ que ainda poderão surgir a partir de novas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

O ‘Fora Dilma’ não é apenas fora para uma presidente, mas para um modelo político engessado, superado, e que jogou a conta dos seus erros nas costas dos brasileiros, das famílias, dos trabalhadores e empresários.

Precisamos de um líder com capacidade de agregar e recolocar o país nos trilhos do crescimento. Um líder que mostre o quanto somos fortes juntos.

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* Daniel Alonso é empresário, diretor da rede de lojas Casa Sol e ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim)

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