Ele ainda ameaçou matar a companheira
O Visão Notícias tem divulgado constantemente casos de violência doméstica em Marília e região. São mulheres e crianças vítimas de agressões praticadas por pessoas no próprio convívio familiar.
O caso mais grave ocorreu ontem em Tupã: uma mulher foi morta a facadas horas depois de registrar boletim de ocorrência e pedir medida protetiva contra o marido. Ele invadiu a casa e, após matá-la, ainda arrancou o coração e as visceras da vítima.
Casos continuam
Já em Marília, ontem mesmo, houve mais um registro que também corre o risco de ter um desfecho violento.
Bombeiros agem rápido e conseguem controlar o incêndio.
Um servente de pedreiro de 32 anos está sendo procurado pela polícia em Marília acusado de atear fogo na própria casa e ainda fazer uma transmissão "ao vivo" durante a ação.
Tudo porque a companheira não aceitava mais o relacionamento. Ela ainda foi ameaçada de morte.
A confusão foi postada ontem à tarde pelo Visão Notícias. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas em uma residência no bairro Santa Antonieta, na zona norte da cidade.
Vizinhos conseguiram retirar uma moto e um carro da garagem que também corriam o risco de serem atingidos pelas chamas. A ação rápida dos Bombeiros evitou que a casa fosse totalmente destruída.
Drama em família
Ontem à noite, a companheira do acusado, uma atendente de 31 anos, esteve na Central de Polícia Judiciária de Marília e relatou o drama que está enfrentando, devido a esse relacionamento que já completa três anos.
Segundo ela, o homem é usuário de drogas e, durante a madrugada, saiu para satisfazer o seu vício. Quando retornou, a mulher pediu o fim do relacionamento.
Mas, no dia seguinte, quando estava trabalhando, recebeu informação de seu irmão sobre o incêndio.
Transmissão 'ao vivo'
Aliás, na verdade ele havia recebido uma transmissão ao vivo, através de videochamada, do seu cunhado (o tal servente de pedreiro) no momento em que estava colocando fogo no imóvel.
Com isso, a transmissão "ao vivo" do que havia feito vai servir de prova contra ele mesmo, tanto no crime de incêndio como também de ameaças contra a companheira.
Aliás, a mulher também pediu medida protetiva já que foi ameaçada de morte ao receber mensagem com o recado: se ela não ficasse com ele não "ficaria com mais ninguém".
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