Buscas à vítima, que nasceu em Tupã, entraram hoje no quarto dia
A jovem de 27 anos que acompanhava o passageiro que caiu do navio “MSC Preziosa”, a cerca de 40 km da costa de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, afirmou que, horas antes do incidente, ele teria enviado mensagens a um amigo dizendo que pensava em matá-la.
Carlos Alberto Mota Candreva, de 32 anos, caiu do cruzeiro na madrugada do último sábado (30/12) e, desde então, está desaparecido. As buscas realizadas pela Marinha entraram no quarto dia nesta terça-feira (02).
Ele nasceu em Tupã, trabalha como DJ e tem dois livros publicados, ambos de poesias. Nas redes sociais, ele costumava escrever poemas e reflexões.
Medo de ser morta
“Enquanto eu estava no banheiro, o Carlos pegou meu celular. Eu nem sabia que ele tinha a senha. Ele viu conversas minhas com outros homens e mandou print para amigos dizendo que estava pensando em me matar. Ele pretendia me matar”, afirma Vitória Bárbara Momenso. O envio das mensagens foi confirmado por pessoas próximas a Carlos.
A mulher diz que não era namorada de Carlos e que a relação entre eles era casual, de “ficantes”. Por esse motivo, afirma ela, os dois tinham o direito de se relacionar com outras pessoas.
Carlos, no entanto, tinha ciúmes e insistia para que eles tivessem um relacionamento fechado.
Família culpa moça
A família de Carlos Alberto culpa Vitória pelo incidente. Segundo a irmã dele, a mulher é manipuladora e se aproveitava financeiramente da situação.
“O Carlos estava praticamente falido. Ela consumia ele financeiramente. A viagem foi ele que bancou, porque era um sonho dela. Ele surtou. Ela nunca vai admitir isso, mas ela é responsável pelo o que aconteceu. Ela não jogou ele, mas quem fez ele chegar a esse ponto foi ela”, diz Christiane Mota. Informações: Metrópoles.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288