Espaço reúne acervo de fósseis e "volta no tempo" para a era dos dinossauros
O Museu de Paleontologia de Marília completa neste sábado, 19 anos de atividades. O objetivo é promover o turismo, cultura e o conhecimento ao público sobre o mundo fascinante dos dinossauros e de outros seres pré-históricos que aqui viveram durante a era Cretácea, há cerca de 70 milhões de anos.
Inaugurado em novembro de 2004 pela Prefeitura Municipal de Marília como resultado do acervo de fósseis proveniente dos trabalhos de escavações e pesquisas do paleontólogo mariliense William Nava.
Nava iniciou o seu trabalho em 1993 com a coleta de fósseis pela zona rural da cidade. Tornou-se, ao longo dos anos, um dos principais centros de pesquisa e estudo de fósseis de todo o Estado de São Paulo e do país.
Conhecer e tocas em fósseis
O público tem a oportunidade de tocar num fóssil verdadeiro de dinossauro, fotografar e conhecer os relatos interessantes das descobertas. Somente neste ano foram mais de 16 mil visitantes.
Entre elas, como aconteceram e por que ocorrem tantos achados na região, além de ver outros fósseis, como os primitivos crocodilos Mariliasuchus e Adamantinasuchus.
Os visitantes também podem conhecer de perto ovos fossilizados de crocodilos, fósseis de animais invertebrados, bem como paleoartes retratando cenários hipotéticos de como era a região há milhões de anos.
O Museu tem importantes parcerias técnico-científicas com instituições e museus pelo Brasil, como a UnB (Universidade de Brasília), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Museu Nacional da UFRJ e com o MACN (Museo Argentino de Ciencias Naturales, de Buenos Aires, Argentina) e Natural History Museum, de Los Angeles (EUA), envolvendo análises e estudos de fósseis.
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