Conflito Israel-Hamas: Ataque a hospital em Gaza mata ao menos 500 pessoas

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ATENÇÃO: a reportagem a seguir tem descrições de violência que alguns leitores podem considerar perturbadores.

Os gritos de socorro ecoam em meio à destruição causada por bombas lançadas na Faixa de Gaza. Embaixo de escombros de construções como prédios ou estabelecimentos comerciais há sobreviventes de ataques que clamam para serem salvos, segundo relato do tradutor palestino Kayed Hammad, que está em Gaza.

Hammad conta que os cidadãos escutam os pedidos de ajuda, mas permanecem inertes diante da situação.

"E nem mesmo os bombeiros conseguem ajudar, porque não há ferramentas para salvar essas pessoas. E estar ali tentando ajudar também é arriscar a própria vida."

Ele afirma que as pessoas agonizam sob os escombros à espera de algum tipo de resgate ou até mesmo da morte.

Para o palestino de 59 anos, essa é uma das situações mais dramáticas que tem presenciado nos últimos dias, desde a escalada do conflito entre Israel e Hamas.

"Vi muita coisa. Vi bombas por todos os lados, ao longo dos dias e noites. Estamos sem luz, sem água, sem comida, sem serviços sanitários, muitas casas destruídas, muita gente morta e ainda tem muita gente morta embaixo dos escombros, que não puderam ser retiradas por falta de ferramentas para isso", lamenta o palestino.

Até esta quarta-feira (18/10), pelo menos 3,3 mil pessoas foram mortas em ataques das forças de Israel em Gaza, segundo o ministro palestino da Saúde. (com informação BBC News Brasil)

 

 

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