Duas semanas após a passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul, cidades atingidas ainda precisam lidar com a reconstrução de suas casas, recuperação de feridos, atendimento a desabrigados e buscas por desaparecidos.
Para familiares e amigos de quem está desaparecido, no entanto, o momento ainda é de muita angústia nas buscas.
De acordo com o boletim da Defesa Civil, são 10 pessoas nesta situação. Uma mobilização conjunta de autoridades, liderada pela Polícia Civil, com equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militares mantém as buscas em diversas cidades.
"É triste. Mandam a gente procurar pelos urubus. A informação que nos passaram é que temos que observar este detalhe. O urubu sobrevoa o cheiro, mas não pousa onde tem ser humano", diz Sueli Ferrari, tia de Alciano Bianchi, de 38 anos, desaparecido desde 4 de setembro.
O Corpo de Bombeiros Militar do RS, responsável pela operação de buscas, afirma que as equipes "estão empenhadas em localizar todos os desaparecidos, sem distinção.
A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também atuam na operação. Os bombeiros têm 191 militares mobilizados nas buscas por vítimas. Cães farejadores reforçam o efetivo.
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