Prefeitura de Marília culpa administrações anteriores pela interdição do camelódromo

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Comerciantes têm 30 dias para desocupar o local e decisão causa polêmica.

A Justiça de Marília determinou a interdição do “camelódromo”, no centro da cidade, alegando falta de segurança. Os comerciantes têm 30 dias para deixarem os boxes, após a  Prefeitura receber a notificação. Em caso de descumprimento da medida, a multa diária é de R$ 100 mil.

A ação civil pública movida pelo Ministério Público teve início em 2010. De acordo com os promotores, o “camelódromo” não tem infraestrutura adequada para funcionar, na qual estão 190 comerciantes.

Segundo a justiça, o local só terá condições de funcionamento após a regularização das instalações elétricas, a obtenção de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), entrega de projeto elétrico de baixa tensão e a conclusão das obras, além da capacitação de brigada de incêndio no local.

Reunião na Prefeitura com os representantes do camelódromo.

Com a decisão, ficam suspensas as atividades comerciais do “camelódromo”, sendo proibido o ingresso e a permanência de pessoas no local e os comerciantes terão o prazo de 15 dias para tirarem as mercadorias de seus respectivos boxes.

Outro lado

Em nota, a Prefeitura de Marília disse que respeita a decisão judicial, mas culpa as administrações anteriores que não teriam tomado providências.

"Ao contrário de gestões anteriores, o atual governo jamais negligenciou assuntos e demandas referentes ao centro de compras - popularmente chamado de camelódromo", diz a nota oficial, além de ter cooperado com a Justiça, Ministério Público e comerciantes na busca por soluções para cumprir todas as adequações necessárias.

O município observou que continua à disposição da Associação dos Comerciantes do Terminal Rodoviário Urbano, que representa os mercadores no local, para esclarecimentos. A entidade informou que vai recorrer da decisão.

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