Médica informou que "não estava na hora do parto". Família protesta

O que era para ser um dos momentos mais felizes para o casal Clayson e Fernanda, com o nascimento do primeiro filho, se transformou em momentos de angústia, em Marília. O motivo foi que o Hospital Materno-Infantil "liberou" a paciente da internação e o bebê acabou nascendo na casa da família.

De acordo com Clayson Scapim, que trabalha como servente de pedreiro, na madrugada de segunda-feira sua esposa, Fernanda Maria Barteli, de 25 anos, avisou que a bolsa teria rompido. Imediatamente ele levou Fernanda até ao Hospital Materno-Infantil (HMI), no centro da cidade.

No HMI, a médica de plantão fez alguns exames e afirmou que ainda "não era hora" do nascimento. Ela decidiu que a mãe deveria ser encaminhada à Maternidade Gota de Leite. O casal passou primeiro em casa e foi aí que começou a angústia.

Clayson relatou que sua esposa passou a sentir fortes contrações e percebeu que a criança já estava nascendo.

Desesperado, ele ligou para o SAMU que enviou duas equipes (inclusive a UTI Móvel) ao endereço da família, no bairro bairro São Vicente de Paulo (zona sul), que ajudaram no parto. Ao final, nasceu um menino que recebeu o nome de Gael.

"O bebê nasceu em cima de um colchão no chão, é revoltante", relatou Clayson que ficou indignado com o tratamento que ele e sua esposa receberam no HMI.

Outro lado

O Visão Notícias manteve contato com a assessoria de imprensa da FAMEMA (Faculdade de Medicina de Marília), responsável pela administração do Hospital Materno-Infantil.

A orientação foi encaminhar "uma demanda" à assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual da Saúde. Mas, até o começo desta noite (19h35), nenhuma nota oficial sobre o caso havia sido enviada.

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