Alexandre de Moraes manda prender ex-candidata a prefeita de Tupã

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PF cumpre prisões de suspeitos de atos considerados "antidemocráticos e violentos".

A publicitária Klio Damião Hirano, de 40 anos, de Tupã, filha do renomado empresário do ramo de fotografia, Eizi Hirano, foi presa pela Polícia Federal por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Ela foi uma das 11 pessoas que seriam detidas hoje durante a operação Nero, em referência ao imperador a quem se atribui ter provocado um grande incêndio na Roma antiga.

Klio Hirano participava das manifestações em apoio ao presidente Bolsonaro, no Quartel-General do Exército em Brasília, realizando postagens nas redes sociais desde o mês de novembro, após as eleições.

A Polícia Federal informou que uma equipe está na cidade de Tupã e cumpre mandados de busca e apreensão em endereços da suspeita.

Klio Damião Hirano foi candidata a prefeita de Tupã nas últimas eleições, quando recebeu 364 votos e foi a menos votada entre os candidatos. 

Operação Nero

Klio Hirano em foto ao lado do presidente Bolsonaro.

A investigação, que desencadeou a operação, teve início a partir dos atos ocorridos no dia 12 de dezembro, quando lideranças tentaram invadir a sede da PF na capital federal e promoveram atos de depredação e vandalismo, incendiando veículos e promovendo o caos na cidade.

Foram expedidos mais de 30 mandados de prisão, busca e apreensão. As ações são realizadas no Distrito Federal e nos Estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

"Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão", diz a PF em comunicado à imprensa.

Confira um dos vídeos da publicitária nas redes sociais: 

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