Carreata deverá percorrer a cidade até concentração em frente ao Tiro de Guerra.
Ao completar duas semanas de mobilização e marcando o feriado da Proclamação da República (15 de novembro) centenas de pessoas estão se mobilizando em Marília para realizar uma motociata e carreata nesta terça-feira sob o tema "a sua voz é o poder para mudança".
O ponto de concentração será a praça Maria Izabel (ao lado da igreja São Bento), na avenida Nelson Spielmann, a partir das 10h. Em seguida, todos irão seguir até a praça em frente ao Tiro de Guerra, no bairro Castelo Branco, onde deverão permanecer durante todo o dia.
As vigílias em frente ao TG de Marília estão completando duas semanas, já que desde terça-feira (dia primeiro de novembro), após acompanharem as manifestações dos caminhoneiros, em frente ao posto Gigantão (SP-333 saída para Ribeirão Preto/Rio Preto), um grupo decidiu se mobilizar em frente à unidade do Exército. Desde então permanecem naquele local.
Manifestações pelo país
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) convocaram novas manifestações em Brasília e outras capitais do país nesta terça-feira. Eles protestam contra o resultado da eleição presidencial, a censura nas redes sociais e o que chamam de "ditadura do Judiciário". A mobilização tem sido feita por meio das redes sociais.
O maior número de manifestantes deve se concentrar na capital federal. O acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, que já atraia dezenas de pessoas diariamente, deve receber mais apoiadores. São esperadas carreatas e comboios de diferentes regiões do Brasil, em especial de caminhoneiros.
"Ataque à democracia"
Já o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que está nos Estados Unidos, participando de uma conferência sobre liberdade e democracia junto com outros ministros do órgão, afirmou que a ofensiva contra as eleições de 2022, com questionamentos a respeito da lisura das urnas eletrônicas, é um ataque à democracia.
“Ao se atacar a autoridade judiciária que faz as eleições, o que se ataca é a democracia. O que se pretende substituir não são ar urnas eletrônicas, se pretende substituir o sistema político que tem no voto livre e periódico de mais de 156 milhões de eleitores. O que se pretende é atacar a própria democracia”, afirmou Alexandre de Moraes
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